Rua Oscar Freire, 2250 - Conjuntos 116 e 117
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O que é?
Trata-se de uma doença causada pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina no organismo.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por regular o nível de glicose no sangue e promover a quebra de moléculas da mesma, conforme a necessidade do corpo, transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.
O quadro pode passar despercebido por anos, sendo diagnosticado através de exames laboratoriais de rotina. A diabetes pode surgir de forma grave e aguda necessitando até mesmo de internação em UTI.
Existem tipos diferentes de Diabetes:
Caracterizada pelo processo de destruição autoimune das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina do corpo, levando ao acúmulo de açúcar no sangue, que assim, não pode ser usado como fonte de energia.
A doença pode acometer qualquer idade e não há como evitá-la nem curá-la, mas o tratamento com aplicação de insulina é muito eficaz no seu controle e na prevenção de complicações.
No adulto, pode aparecer como diabetes tipo LADA, onde o tratamento evolui progressivamente para insulinização em todas as refeições e apresenta auto-anticorpos positivos.
O organismo não é capaz de usar da forma adequada a insulina que produz devido à resistência das células do corpo à ação da insulina, levando a elevação do nível de açúcar no sangue gradativamente, surgindo inicialmente como pré-diabetes e progredindo para diabetes sequencialmente.
Apesar de ser uma doença hereditária, seu aparecimento depende de fatores de risco externos, como sobrepeso/obesidade, sedentarismo, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.
Ocorre por conta das alterações hormonais induzidas pela placenta durante a gestação, que levam a resistência à ação da insulina, surgindo a partir da 24ª semana de gestação. Pode aparecer em qualquer gestante, porém é mais comum naquelas com mais de 30 anos, com diabetes gestacional em outra gravidez, com ganho de peso excessivo na gestação ou sobrepeso prévio. Se não tratada corretamente, pode levar a problemas com o feto e dificuldades durante o parto, além de hipoglicemia neonatal.
Quadro caracterizado por níveis de glicose no sangue mais altos do que o normal, mas ainda não suficientemente elevados para o quadro ser diagnosticado como Diabetes Tipo 2. É um estágio antes do diabetes propriamente dito, porém, quando iniciadas medidas de mudanças dos hábitos de vida (dieta saudável, atividade física, perda de peso), costuma regredir para níveis de glicemia normais.
Tratamentos
O tratamento do diabetes depende do tipo de diabetes e da capacidade do pâncreas de ainda produzir insulina.
No diabetes tipo 1, sempre é necessária a administração de insulina para compensar a perda das células pancreáticas e compensar os níveis de glicemia. É possível administração via seringa, caneta ou bomba de infusão contínua de insulina. Existem também vários tipos de insulina no mercado que se adequam ao estilo de vida do paciente.
Já no diabetes tipo 2, é fundamental iniciar atividade física, melhora da qualidade e quantidade da dieta e perda de peso. Juntamente com essas medidas, inicia-se o uso de medicações orais que visam melhorar a resistência insulínica, aumento da produção de insulina pelo pâncreas ou aumento da secreção renal de glicose, a fim de reduzir os níveis de glicemia. Em casos mais avançados, é necessário uso de insulina.
Dúvidas Frequentes
Resposta: Os níveis altos de açúcar no sangue levam a uma inflamação crônica do organismo, atingindo principalmente os pequenos vasos do corpo, especialmente os dos rins e dos nervos, danificando-os. Outras importantes causas de mortalidade são infarto e AVC.
Resposta: não há como prevenir o diabetes tipo 1, porém o tipo 2 é completamente evitável adotando medidas de vida saudáveis, como dieta pouco calórica, redução do peso, atividade física diária e cessação do tabagismo.
O que é?
Doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, principalmente gordura visceral (abdominal) e aumento do peso. Está associada a fatores genéticos, dieta rica em gorduras e carboidratos, sedentarismo e estresse.
Obesidade é um importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas outras afecções, como hipertensão arterial, infarto, AVC, apneia do sono e diabetes tipo 2, colesterol elevado e depressão.
O diagnóstico é feito com base no cálculo do índice de massa corporal (IMC):
IMC entre 25 e 29,9: Sobrepeso;
IMC entre 30 e 34,9: Obesidade grau 1;
IMC entre 35 e 39,9: Obesidade grau 2;
IMC acima de 40: Obesidade grau 3.
Tratamentos
O tratamento para obesidade tem como base a reeducação alimentar, em que é necessário modificar a alimentação e seguir uma dieta menos calórica e com maior ingestão de fibras.
Além disso, é importante a participação de uma equipe multidisciplinar, composta por endocrinologista, nutricionista, psicólogo, psiquiatra e educador físico para o sucesso tanto da perda de peso quanto da manutenção do peso a longo prazo.
Muitas vezes, é necessário o uso de medicamentos para controle do apetite ou da ansiedade/depressão, sendo fundamental o acompanhamento médico frequente e especializado.
Em certas situações, estão indicados métodos mais invasivos para perda de peso, como uso de balão intragástrico ou cirurgia bariátrica.
Dúvidas Frequentes
Resposta: Quando o paciente apresenta IMC ≥ 28 associado a outras comorbidades que são agravadas pela obesidade ou quando apresenta IMC ≥ 30, independente das comorbidades.
Resposta: A perda de 10% do peso já reduz significativamente o risco de complicações associadas à obesidade, além de melhora da qualidade de vida.
O que é?
Os transtornos alimentares são caracterizados por alterações do comportamento alimentar, sendo disfuncionais e prejudiciais. Podem acontecer em qualquer faixa etária, acometendo mais comumente mulheres jovens.
Transtorno da alimentação da primeira infância
Inicia-se antes dos 6 anos, por uma dificuldade em se alimentar da forma adequada, o que pode resultar em prejuízo ao desenvolvimento, à fase de crescimento e ao ganho peso de forma apropriada.
A manifestação de sintomas é pouco esclarecedora, pois não demonstra relação com alguma condição médica ou transtorno.
A indicação de tratamento requer avaliação dos pais e de fatores que podem ter ocasionado o desenvolvimento do problema, o qual será tratado com o intuito de melhorar a condição nutricional do paciente.
Transtorno de ruminação
Trata-se de um quadro caracterizado por episódios de regurgitação (ou "remastigação) repetidos, o que pode resultar em desnutrição, perda de peso, alterações do equilíbrio dos eletrólitos presentes no organismo, como sódio, potássio e cálcio, e desidratação.
O tratamento requer acompanhamento clínico do transtorno e suas possíveis complicações. Além disso, é necessária uma análise comportamental, para indicação de um tratamento adequado.
Anorexia nervosa (AN)
Distúrbio alimentar resultante da preocupação exagerada com o peso corporal que pode levar a problemas físicos graves. Ao se olhar no espelho a pessoa se enxerga obesa, ainda que já esteja extremamente magra.
Além disso, o quadro também pode ser caracterizado pela prática de atividade física de forma excessiva, jejum prolongado, vômitos induzidos, uso de laxantes e diuréticos, a fim de perder ainda mais peso corporal.
É mais comum em mulheres jovens e o portador do transtorno pode chegar rapidamente à caquexia, grau extremo da desnutrição. Esse tipo de transtorno pode, inclusive, levar o paciente a óbito.
É possível identificar ou suspeitar que alguém está com a condição, devido à perda exagerada e rápida de peso, sem causa aparente. Mas há também outros sinais, como não participar das refeições em família, preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos, interrupção do ciclo menstrual (amenorréia) e regressão das características femininas. Outros sinais incluem depressão, síndrome do pânico e comportamentos obsessivo-compulsivos.
Normalmente, o tratamento exige o acompanhamento de equipe multidisciplinar. Para tratar a condição, é necessário fazer a reintrodução dos alimentos gradativamente.
Determinados casos podem precisar de internação hospitalar, para possibilitar que a ingestão de calorias seja administrada e indicada por nutricionistas.
Medicamentos antidepressivos podem ser indicados para ajudar a amenizar os sintomas depressivos, compulsivos e de ansiedade.
Bulimia nervosa (BN)
Transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes e incontroláveis de consumo de grandes quantidades de alimentos, intensa preocupação com o peso corporal e uso de medidas extremas para compensar as consequências do excesso de alimentação.
Depois de ingerir tais alimentos, normalmente, bastante calóricos, o portador de bulimia reage de forma inadequada, a fim de evitar o ganho de peso. Dentre as reações, é bastante comum a indução de vômitos, assim como ocorre na anorexia, uso de laxativos e diuréticos, jejum prolongado e prática exaustiva de atividade física.
A principal diferença entre a bulimia e a anorexia é a caquexia (avançado grau de desnutrição), que pode ocorrer em pacientes com anorexia.
O tratamento requer o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com psicólogo, endocrinologista, psiquiatra e nutricionista. É possível que sejam indicados medicamentos antidepressivos, ainda mais se ocorrerem problemas como depressão e ansiedade.
Mas é indispensável consultar um especialista, a fim de avaliar qual o plano de tratamento adequado.
Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)
Trata-se de um transtorno marcado pelo consumo de alimento em um período limitado de tempo (até duas horas) em quantidades superiores a que a maioria das pessoas comeria em circunstâncias iguais ou semelhantes.
É comum que este comportamento ocorra acompanhado da sensação de falta de controle sobre o quê ou quanto se come. O portador de TCAP vê no alimento um mecanismo de defesa, a fim de aliviar algum desconforto de ordem emocional.
A indicação do tratamento requer a análise do quadro por um especialista, a fim de ajudar o paciente a compreender seu comportamento e auxiliar na modificação desse comportamento.
O que é?
Doença endocrinológica comum em mulheres, chegando a acometer 6-18% das mulheres em idade fértil, associada a problemas reprodutivos, metabólicos e psicológicos.
Sua origem é complexa e está relacionada à perda da secreção pulsátil dos hormônios sexuais e aumento dos hormônios androgênicos.
Sintomas
A SOP causa irregularidade nos ciclos menstruais, desenvolvimento de cistos nos ovários, elevação da produção dos hormônios masculinos (testosterona) e aumento da resistência insulínica.
É comumente vista irregularidade da menstruação, infertilidade, aumento dos pêlos do corpo (hirsutismo), aumento da oleosidade da pele, acne, queda de cabelo de padrão masculino, excesso de peso, diabetes.
Os exames laboratoriais são fundamentais para o diagnóstico além do ultrassom dos ovários
Causas/Fatores de risco
Ainda não há uma causa definida para a condição. No entanto, estudos indicam que 50% das mulheres com a síndrome dos ovários policísticos apresentam hiperinsulinemia, enquanto a outra metade se distribui entre problemas no hipotálamo, na hipófise, nas adrenais e produz maior quantidade de hormônios masculinos.
Tratamentos
A indicação do tratamento mais adequado varia conforme o quadro apresentado por cada paciente, pois é necessário tratar as causas subjacentes e sintomas. Dentre as possibilidades, que devem ser analisadas e indicadas por um especialista, estão:
O que é?
A tireoide é uma glândula do corpo humano que tem como função a produção dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), fundamentais na regulação do metabolismo dos diversos órgãos.
A glândula tem seu funcionamento regulado pela hipófise, a qual produz o hormônio estimulador da tireóide (TSH), que estimula a produção pela tireoide dos hormônios T3 e T4.
A glândula pode ser acometida por diversas patologias e inclusive desenvolver câncer:
Hipertireoidismo
Disfunção caracterizada pelo aumento da produção ou liberação de hormônios que tem como principal causa a Doença de Graves, mas pode ser causada também pelo bócio nodular tóxico, tireoidite ou bócio uninodular tóxico.
Os sintomas mais comuns são: palpitações, perda de peso, queda de cabelo, unhas fracas, insônia e agitação.
O tratamento pode envolver desde o uso de medicamentos ou a terapia com iodo radioativo até a cirurgia de retirada da glândula.
Hipotireoidismo
Disfunção que, ao contrário do hipertireoidismo, caracteriza-se pelo hipofuncionamento e consequente diminuição da produção de hormônios. Pode ser primário ou secundário e tem como principal causa a Tireoidite Crônica de Hashimoto, mas pode ser causada também por falta de iodo, inflamação na tireóide, distúrbios hereditários, lesões hipofisárias, dentre outros fatores.
Os sintomas mais frequentes são: unhas e cabelos fracos, cansaço excessivo, dificuldade de concentração, sonolência e raciocínio lento.
O tratamento requer a reposição do hormônio tireoidiano T4 e requer ajustes constantes da sua dose.
Câncer de Tireoide
O câncer de tireoide está entre os mais comuns que acometem a região de cabeça e pescoço. Tem como fatores de risco a exposição à radiação, hereditariedade e histórico familiar. A maioria dos casos são assintomáticos, sendo o diagnóstico feito através do USG de tireoide com realização de punção de nódulos suspeitos para análise patológica.
O tratamento requer a realização do procedimento cirúrgico, denominado tireoidectomia, a qual consiste na remoção de parte ou totalidade da glândula. Além disso, pode ser necessário o esvaziamento cervical, procedimento em que resseca-se os gânglios linfáticos acometidos. Além do uso de iodo radioativo.
O que é?
As glândulas paratireoides têm como função a secreção do hormônio paratireoidiano (PTH), o qual desempenha papel fundamental no controle do metabolismo do cálcio e fósforo.
Assim como ocorre na glândula tireoide, nas paratireoides pode haver o hiperfuncionamento, disfunção chamada Hiperparatireoidismo, na qual ocorre o aumento da produção do PTH, causando elevação dos níveis de cálcio no sangue. Também é comum o surgimento de hipoparatireoidismo, onde a baixa ou inexistente produção do PTH leva a hipocalcemia, comumente vista após cirurgias de tireoidectomia.
Hiperparatireoidismo Primário
Caracteriza-se pela presença de um tumor da glândula paratireóide, podendo ser ele benigno (maioria dos casos) ou maligno, que trabalhar excessivamente e sem respeitar os mecanismos de regulação do organismo.
Sintomas comuns são surgimento de pedras nos rins, osteoporose e constipação.
O tratamento indicado para a disfunção é a remoção das glândulas paratireoides acometidas, por meio da cirurgia.
É válido citar que em determinados quadros, a dosagem intra-operatória do paratormônio (PTH) é utilizada como forma de confirmação do tratamento cirúrgico adequado.
Hiperparatireoidismo Secundário
Essa disfunção da paratireoide ocorre em pacientes renais crônicos ou que apresentam deficiência de vitamina D.
O que é?
Sendo a obesidade uma patologia multifatorial e de difícil tratamento, o paciente que tem indicação de cirurgia bariátrica deve ser submetido a uma extensa investigação pré-cirúrgica e compensação de comorbidades, a fim de ter uma melhor recuperação e minimizar os riscos da cirurgia.
Após o procedimento, o endocrinologista mantém o seguimento clínico do paciente a longo prazo, corrigindo possíveis deficiências vitamínicas e fazendo o seguimento clínico das comorbidades e da manutenção do peso perdido.
Cuidados Pré-operatórios
Para analisar se a cirurgia bariátrica é realmente indicada para o paciente, é indispensável a avaliação que tem como base 4 critérios utilizados para analisar se ele pode ou não fazer o procedimento: IMC, idade, doenças associadas e tempo de doença (mínimo 2 anos diagnosticado com obesidade).
Além disso, o paciente deve ter realizado outras tentativas para perda de peso sem sucesso para que a cirurgia seja indicada (idealmente 2 anos de tratamento clínico).
O pré-operatório é fundamental para proporcionar segurança e alinhamento de expectativas.
Primeiramente, é importante que o paciente se esforce para perder um pouco de peso antes da cirurgia, a fim de alcançar melhores condições à anestesia e ao procedimento como um todo.
O paciente deve preencher o documento Consentimento Informado, o qual garante que o paciente afirma ter recebido as informações a respeito dos benefícios e riscos da cirurgia.
Serão solicitados diversos exames:
Além disso, é indispensável realizar consultas com profissionais de diferentes especialidades: cirurgião, cardiologista, psiquiatra, endocrinologista psicólogo e nutricionista.
É válido ressaltar que, caso haja alguma comorbidade, o acompanhamento com especialista em tal doença deve ser realizado.
O paciente deve ser informado de possíveis complicações, pois, ainda que raras, existem como em qualquer procedimento cirúrgico. É importante também abordar a questão de sintomas gastrointestinais que podem aparecer após a refeição.
São informações importantes, pois, se o paciente tiver alguma predisposição a manifestação de tais sintomas e efeitos colaterais, é fundamental que ele fique atento, objetivando evitar complicações e desconfortos.
Cuidados Pós-operatórios
Após o procedimento é necessário um acompanhamento clínico periódico, conforme indicação do médico responsável e o tipo de cirurgia bariátrica realizado. Caso o paciente apresente algum comorbidade, o acompanhamento com especialistas nessas doenças é indispensável.
Durante o período pós-operatório, o paciente é orientado a praticar atividade física e utilizar complemento vitamínico.
O paciente deve seguir uma dieta planejada por um nutricionista, a fim de garantir a eficácia do procedimento e evitar complicações.
Depois da bariátrica, além do acompanhamento nutricional, é importante o auxílio de um psicólogo, pois, como o procedimento proporciona diversas mudanças na vida e até na rotina do paciente, esse período de adaptação pode causar desconfortos, insegurança e ansiedade.
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