A neuropatia periférica é uma condição que afeta diretamente os nervos periféricos. Eles são responsáveis por enviar informações do cérebro e da medula espinhal
para o resto do corpo, bem como trazer as mensagens sensoriais ao sistema nervoso central.
Devido as suas consequências, como perda de sensibilidade e atrofia muscular, é comum que as pessoas queiram saber se a neuropatia periférica tem cura.
Responderemos essa dúvida e abordaremos mais sobre essa condição neste conteúdo. Boa leitura!
O que é neuropatia periférica?
Trata-se de uma doença que se desenvolve quando os nervos que regulam as extremidades do corpo, como mãos, pés e braços, são danificados. Os sintomas variam conforme o nervo afetado, porém, os mais comuns são:
- Dormência e formigamento nos pés e nas mãos;
- Perda da sensibilidade;
- Fraqueza muscular;
- Atrofia muscular;
- Dor e sensação de queimação nas áreas afetadas;
- Perda de coordenação e equilíbrio.
Esses desconfortos costumam ser constantes, mas podem surgir e sumir com frequência. Caso os nervos autônomos, que controlam funções como pressão arterial, digestão e frequência cardíaca, sejam afetados, é possível surgirem sintomas como:
- Intolerância ao calor;
- Transpiração excessiva ou inexistente;
- Problemas digestivos;
- Tonturas e sensação de desmaio.
A neuropatia periférica conta com mais de 90 causas possíveis. Porém, as mais comuns são:
- Diabetes;
- Etilismo;
- Inflamação nos nervos devido a lesões ou esforços repetitivos;
- Problemas endocrinológicos, como de tireoide e síndrome metabólica;
- Efeito colateral de certos medicamentos, como quimioterápicos, antibióticos e estatinas;
- Infecções virais e bacterianas, incluindo hepatites B e C e herpes zoster;
- Doenças autoimunes, como reumatismo, lúpus e psoríase;
- Doenças hereditárias;
- Carência de certas vitaminas, principalmente do complexo B.
Devido a essas variadas causas, a condição requer uma ampla investigação
por parte de um neurologista para, assim, determinar o melhor tratamento.
Neuropatia periférica tem cura?
Apesar de, na maioria dos casos, a neuropatia periférica não ter cura definitiva, ela pode ser tratada, contendo o seu avanço e minimizando os prejuízos causados à saúde. O tratamento depende essencialmente da sua causa.
- Se o problema surgir devido à falta de vitaminas, por exemplo, a sua reposição é capaz de reverter o quadro;
- Caso ela tenha ligação com uma doença endócrina, a terapia focada na causa-raiz pode evitar a progressão e melhorar os sintomas;
- Se a causa é o etilismo, a interrupção do consumo de álcool consegue diminuir a progressão e recuperar o comprometimento nervoso;
- Nos casos de inflamação nos nervos, a terapia imunossupressora, à base de corticoide e imunoglobulina, pode reverter completamente o quadro e praticamente promover a cura do paciente.
Consulte um médico especializado
Devido a possibilidade de evitar o avanço da condição, é essencial procurar ajuda médica aos primeiros indícios de alteração nas extremidades do corpo. O profissional irá realizar os exames necessários para determinar a causa do problema e, assim, indicar a terapia mais adequada.
Apesar de nem sempre a neuropatia periférica ter cura, ela pode ser tratada, permitindo que a pessoa tenha uma vida praticamente normal.
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