É muito comum que os pacientes perguntem se existe alguma dieta
ou alguma vitamina
que possa prevenir ou frear a progressão
da Doença de Parkinson.
Infelizmente, até hoje, não se conhece qualquer dieta, suplemento alimentar, medicação, ou cirurgia que seja capaz de curar ou retardar o aparecimento de sintomas. Existe, porém, uma medida capaz de diminuir a chance de desenvolvimento
da doença de Parkinson, além de melhorar sintomas
e a qualidade de vida nos que já tem o diagnóstico:
exercício físico.
Em modelos animais, após um regime regular de exercício físico, é possível observar o surgimento de diversos mecanismos de neuroproteção e neuroplasticidade, como aumento de sinapses, aumento de neurogênese, diminuição de neuroinflamação e aumento de anti-oxidantes. Por outro lado, a imobilidade deixa o cérebro mais vulnerável a alterações que levarão à doença de Parkinson.
Sabemos que, em tempos de isolamento social, a prática de exercício físico pode ser mais desafiadora do que nunca, mas, atualmente, existem muitos tipo de treinos que podem ser feitos dentro de casa. Sempre é preferível que haja instrução de um profissional qualificado.
Quanto ao tipo de atividade física, não há uma recomendação específica. Alguns estudos associam a prática de Tai Chi Chuan
a melhora de equilíbrio e prevenção de quedas a médio/longo prazo em pacientes com doença de Parkinson. Mas, em termos de neuroproteção, o tipo de atividade é o menos importante, podendo ser musculação, exercícios aeróbicos, Karate, Tango, Yoga, entre outras. O importante é praticar com regularidade
e que o paciente goste da prática escolhida.
Faça o que te mova.